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🧠 Psiquiatria Integrativa: Como combinar farmacoterapia convencional, suplementos e medicina complementar com base em evidências?
Cada vez mais pacientes perguntam sobre tratamentos complementares e alternativos.
Ignorar o tema ou responder apenas “não há dados suficientes” pode ser uma oportunidade perdida.
👉 O psiquiatra moderno deve entender quando e como integrar essas abordagens de forma segura e baseada em evidências.
Os suplementos não costumam ser patenteáveis — e, portanto, há menos ensaios clínicos randomizados (RCTs) de grande porte.
As evidências variam de séries de casos a pequenos RCTs, exigindo avaliação crítica individual.
🔍 A prática integrativa é guiada por julgamento clínico, plausibilidade biológica e monitoramento cuidadoso.
💬 Bons candidatos à Medicina Complementar e Alternativa (MCA):
- Sintomas leves ou resposta parcial ao tratamento.
- Sensibilidade a efeitos colaterais.
- Desconfiança de medicamentos psiquiátricos.
- Desejo de maior autonomia e controle terapêutico.
🧩 Em alguns casos, o uso criterioso de suplementos ajuda a construir aliança terapêutica, favorecendo adesão.
⚠️ A suplementação deve ser individualizada e monitorada clinicamente.
Evite sobreposição de compostos, interações medicamentosas e excesso de cápsulas (aderência reduzida).
A MCA é mais indicada como complemento em quadros leves ou moderados, e como estratégia de aumento em casos resistentes.
A Psiquiatria Integrativa amplia o modelo biopsicossocial, unindo farmacologia, nutrição e intervenções complementares.
💬 Profissionais: como vocês têm incorporado a MCA na prática clínica?
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